sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Meu primeiro 'diploma' profissional!

No ano de 1970, ano em que completei 14 anos, fiz um curso de datilografia.

Naquela época este tipo de curso tinha duração em torno de seis meses, com aulas três ou quatro vezes por semana, com duração de uma hora.

O importante é que, aprendíamos, além de digitar textos e produzir planilhas, também aprendíamos sobre regras gramaticais, estrutura dos diversos tipos de documentos, como cartas comerciais, pronomes de tratamentos, etc...

O local onde era ministrado este curso era a residência da Professora Maurina Silva, à rua Salete, no bairro das Quintas, Natal, RN.  A professora Maurina tem um filho que chegou a ser famoso nos anos 80 aqui no Rio Grande do Norte e vereador por várias legislaturas em Natal.  Naquela época, este filho, quando a professora  não estava presente, ele nos orientava no uso/operação das máquinas de escrever. 

Mas o que quero chamar a atenção neste post é sobre a importância do conhecimento, da informação!  Terminei o curso, recebi meu diploma - imagem abaixo.  O diploma ficou 'dormindo' até que em 1977 quando estava fazendo o curso de Especialização de Comunicações Navais, no antigo Centro de Instrução e Adestramento do Corpo de Fuzileiros Navais - CIAdestCFN - tinha uma disciplina 'datilografia'! E aí, este conhecimento, fez o diferencial no final do curso, pois eram duas turmas de 40 alunos do Curso EspCN de formas que, quando houve a conclusão do curso, fiquei em terceiro lugar entre os 80 alunos concluintes!  E quem fez o diferencial para tal classificação?  A datilografia!

Lembro que, quando fizemos a prova final de datilografia, o Sargento Escrevente instrutor da disciplina, ao divulgar as notas, informou em sala de aula que estava me 'devendo' dois pontos visto que a nota máxima era 100 e eu tinha tirado a nota 102!  KKKK!  O cálculo da nota de datilografia era feita da seguinte forma: o número de palavras digitadas corretamente no tempo de um minuto, multiplicada por dois.  Como eu havia digitado 51 palavras/minuto, logo, minha nota seria 102!  O Sargento Instrutor me confidenciou que, durante os vários anos em que era instrutor daquela disciplina, nunca tinha visto um aluno com tamanha rapidez de digitação e que ele regressou um dia mais cedo para o Quartel, preparou uma máquina, computou o tempo e não conseguiu tamanha façanha!  KKKKK!

Até hoje, não consigo digitar o teclado do PC olhando!  Se eu olhar para o teclado, ERRO!  KKKK!

Bem, estude, leia, pesquise!  Todo o conhecimento adquirido ao longo da vida, um dia poderá lhe ser útil e ser o diferencial numa disputa de vaga de emprego ou promoção profissional, ...

Adsumus!


2 comentários:

TANGO disse...

Naquela época era difícil encontrar alguém rápido na digitação. Lembro de CB Coutinho(OGC), Machado(OBJ), Souzinha(OFV) lá na pedreira, havia um telex da sagin que não absolvia a velocidade e depois um Olivetti que armazenava 50 caracteres, a gente terminava de digitar e ele ficava batendo sozinho.

Miguel Felix Barbosa disse...

Caro Tenório! Agradeço a participação ao post. E as nossas máquinas de escrever especiais para telegrafistas que não tinham pontuação e acentuação! Abraços, boa sorte, muita paz, saúde, felicidade e sucesso, muito sucesso! Feliz 2014!